Quem és
Quem és, mística rosa cor,
advinda dos anjos?
Que boca te exalou,
hálito doce?
Que plano trespassaste
para brotares de mim,
sorriso perpétuo,
porquanto eu vivo?
Quem te pensou e concebeu
por entre as pedras do meu caminho,
ó flor?
E eu que me pensava vivendo ao desamparo...
Jamais te ousara sonhar!
De que estrela apreendeste tanta luz,
que me tornou capaz de ver além das brumas
e me encantar com o dia
a cada amanhecer?
Para Érica, minha filha.
Isabel Pakes - maio/1988
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