Déjà vu
Um olhar ocasional,
um frêmito espontâneo
e o coração pulsa mais forte.
O corpo vibra. Emoção...
Energia. Luz que se emite e permeia...
Flash de memória transcendental. Déjà vu.
Um instante de intensa euforia
num sentir que não se sabe ainda discernir.
Centelha que brilha e se recolhe sob o véu do tempo,
para num outro dia ressurgir. Magia.
Incógnita que se busca e se faz saber
ao seu tempo de compreender. Consciência.
Almas em aparente distanciamento caminho afora,
lado a lado caminho adentro. "Ímãs".
Comprazem-se no riso e arrimam-se na dor... Equilibram-se
no ponto de "aderência" - afinidade - sintonia. Harmonia.
Aprimoram-se... Ajustam-se... E se entrelaçam, enfim.
Se não ainda, por mais uma vida inteira,
numa outra vez... nos mesmos "eus".
Que a carne não consome
o que no espírito se concebeu. Amor.
Isabel Pakes
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